O resgate do Tenente Malaquias

A Guerra do Ultramar teve episódios dignos de uma epopeia. Figuras simples e cidadãos comuns foram além dos seus limites para exercer a sua espinhosa missão. A esses heróis desconhecidos ainda hoje, pela nossa juventude, que idolatra pontapeadores de bola e, quiçá,  gente de uma ordinarice e vulgaridade arrepiantes, mas colocada em televisões ou nos meandros da política, ascendem à fama e à glória. 
Todos os conhecem pelos seus feitos e até pelos seus de-feitos,  contudo, infelizmente, essa juventude ignora  estes jovens na flor da idade, que,   penando estar a defender a Pátria e a chamada civilização ocidental, punham em risco a Vida, ganhando miseravelmente e sofrendo incompreensões  e injustiças de todo o jaez.

A estes BRAVOS que aqui se faz referência VER AQUI - BOG RIO DOS BONS SINAIS) a minha sincera homenagem e a minha gratidão.

Um povo sem memória é um povo sem carácter. Que esta incursão no passado sirva para que alguns compreendam o que é RISCO. quando se pensa que já se viu tudo com algumas aterragens com mau tempo na Madeira, isto supera tudo e mostra à saciedade o que era pilotar em tempo de guerra. E toda a engrenagem que funcionava à volta de um vôo, todas as peripécias que poderiam surgir, sempre na mais pura e sã camaradagem, procurando seguir o lema: «Não fica ninguém para trás!» 

Ao comandante Cavaleiro, meu ex-camarada de armas , a minha gratidão por este naco de prosa com sabor épico. Aos que aqui são protagonistas (uma amostra de todo um universo que honrou Portugal) a minha homenagem e o meu respeito.

José Manuel Figueiredo Leite 
(ex-alferes miliciano piloto aviador)

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